
BORANDÁ BRASIL 2011




Imagens - MICHELLE CRONEMBERG
TEATROS DO CENTRO DRAGÃO DO MAR, MATÃO(SP), MELBOURNE, ADELAIDE, CANBERA E SYDNEY (AUSTRÁLIA),
NOVEMBRO E DEZEMBRO 2011
A MAGIA DE BORANDÁ
Quando decidimos voltar ao espetáculo Borandá Brasil tínhamos em mente fazer uma “remontagem”, mas não foi exatamente assim que tudo aconteceu até chegarmos aqui. Ao remontar, ao tentar reler a leitura musical que fizemos de nosso próprio país, ficaram mais claras algumas de suas contradições esperançosas e tais contradições-esperanças, presentes na montagem primeira, adquiriram certa originalidade nessa nova montagem que é essencialmente renovada pelo fato de muitos cantores terem chegado após a caminhada pelo Brasil, sonoramente realizada em 2005.
O Borandá de hoje traz, portanto, as novidades de quem chegou e se achegou e está permeado pelos dois espatáculos que realizamos depois: “Gonzagas” e “Abraços”. A idéia seminal de Gonzagas, por exemplo, encontrava-se no Borandá primeiro e nele permanece. Gonzagão e Gonzaguinha são elos importantes na caminhada musical empreendida desde Borandá e que foi explorada em profundidade na concepção de “Gonzagas”. A magia de “Abraços” e a verticalidade de sua movimentação nos dá hoje o chão para firmarmos a re-caminhada.
Aqui, novamente, há a fé renovada e o investimento intenso em nossas possibilidades expressivas. Vontade de em música dizer quem somos, de onde viemos e para onde desejamos ir chegando daqui e dali.
O Coral da UFC, Projeto de Extensão de uma Universidade Pública que em 2005, ano de estréia de Borandá, criou seu primeiro curso de Música e que em 2010 instituiu o terceiro curso na área, vem comemorar este e tantos outros avanços de nossos tempo e de nossas sonoridades. As contradições forjam a nossa esperança de sermos nós mesmos. Somos nossa simples magia. Somos nossos encontros e despedidas.
Repertório
Chegança – Edu Lobo / Oduvaldo Viana Filho
Arr. Elvis Matos
Tropicália – Caetano Veloso
Arr. Marcos Leite
Cunhataiporã – Geraldo Espíndola
Arr. Samuel Kerr
Cara de Índio – Djavan
Arr. Elvis Matos
Jogo de Angola – Mauro Duarte / Paulo Cesar Pinheiro
Arr. Erwin Schrader
Candeeiro Encantado – Lenine / Paulo Cesar Pinheiro
Arr. Daniel Sombra
Cocada – Rita Ribeiro
Arr. Daniel Sombra
Xaxado– Luiz Gonzaga / Hervê Cordovil
Arr. José Gomes
Boreandá – Edu Lobo
Arr. Elvis Matos
Procissão da Chuva – Cacilda Borges Barbosa / Wilson Rodrigues
Sonora Garoa – Paçoca
Arr. Elvis Matos
Pecado Capital – Paulinho da Viola
Arr. Elvis Matos
Construção – Chico Buarque
Arr. Liliana Cangiano
Fantasia – Chico Buarque
Canta, Canta Mais – Tom Jobim
Arr. Elvis Matos
Redescobrir – Gonzaguinha
Arr. Erwin Schrader
É – Gonzaguinha
Arr. Tarcísio Jose de Lima
Trilha Incidental – Aquarela do Brasil – Ary Barroso
Ficha técnica
Sopranos - Carla Rebecca, Gisa Simões, Isabel Silvino, Ivana Vieira, Jéssica Poliana, Juliana Landahl, Lia Freitas, Melissa Leão e Mílian Goes
Contraltos - Alecéia Costa, Graça Viana, Joyce Custódio, Laisse Mariano, Lise Lopes, Luana Pires, Gleiciane Oliveira e Mayara Setúbal
Tenores - Alexandre Santos, Aurélio Simões, Daniel Sombra, Eduardo Taveira, Marcelo Mateus, Márcio Gurgel, Taceano Nunes e Thómas Fernandes
Baixos - Carlos Filho, Deyves Morais, Erlyson Ferreira, Gerardo Junior, Giseldo Júnior, Jota Nogueira, Onofre Paiva e Plínio Renan
Direção Geral e Regência - Erwin Schrader e Elvis Matos
Assistência de Direção - Juliana Rangel
Produção Executiva - Erwin Schrader, Isabel Silvino, Luana Pires, Thómas Fernandes, Alexandre Santos e Mílian Goes
Orientação Vocal - Gerardo Junior e Tom Junior
Laboratório de Criação Corpo-Voz - Juliana Rangel
Oficinas de Teatro e Percepção Corporal - Cláudio Ivo, Joyce Custódio, Heber Stalin e Thatiane Paiva
Consultoria para Mágicas - Marcos Queiroz e Mágico Goldini
Iluminação - Walter Façanha
Sonorização - Daniel Sombra e Luana Pires
Cenário - Aurélio Simões e Milian Goes
Pesquisa de Figurino - Aurélio Simões, Márcio Gurgel, Mílian Goes e Plínio Renan
Direção de Figurino - Plínio Renan
Execução de Figurino - Mônica Freitas
Adereços - o grupo
Marcenaria - José Lino.
Personagens - Eduardo Taveira (Mágico) e Laisse Mariano (Palhaço)
Violão - Deyves Morais
Flauta - Taceano Nunes
Triângulo - Graça Viana
Caixa - Jessica Poliana
Agogô - Jota Nogueira
Tambor e Egg Shaker - Joyce Custódio
Triângulo, Chocalho e Tamborim - Laisse Mariano
Cavaquinho, Djembê, Alfaia e Caixa - Lise Lopes
Pandeiro - Luana Pires
Pau de Chuva - Márcio Gurgel
Alfaia e Pau de Chuva - Thómas Fernandes
Solos - Aurélio Simões, Daniel Sombra e Gleiciane Oliveira
Quarteto - Giseldo Junior, Márcio Gurgel, Lia Freitas e Luana Pires
Sexteto - Carla Rebecca, Gisa Simões, Jessica Poliana, Joyce Custódio, Juliana Landahl e Laisse Mariano
Decateto - Alecéia Costa, Carla Rebecca, Carlos Filho, Daniel Sombra, Isabel Silvino, Jota Nogueira, Lise Lopes, Mayara Setúbal, Milian Goes e Thómas Fernandes
Projeto Gráfico - Alexandre Santos
Fotos - Alexandre Santos, Giseldo Junior e Henrique Torres
Equipe de Filmagem (documentário 50 anos do Coral da UFC) - Valdo Siqueira (Coordenação), J. Neto (Edição), Tatiana Fortes (Produção), Aldir Moraes, Thiago Daniel, Luciana Gomes (Direção de Imagem), Luciana Gomes, Thiago Nascimento, Gabriel Silva, Rodrigo Pinto, Frota Neto (Câmera, Assistente de Câmera e Elétrica) e Carlito Almeida (Elétrica).